Qual a diferença de síndico profissional e síndico morador?
Você sabe qual a diferença entre o síndico morador e um síndico profissional? A atuação destes "personagens" possui algumas diferenças básicas em um condomínio.
Essa figura, muitas vezes invisível, é fundamental para o bom funcionamento e convivência harmoniosa entre os condôminos.
O síndico é o responsável por administrar e zelar pelo patrimônio coletivo. Seu trabalho abrange desde questões financeiras até a resolução de conflitos.
Neste artigo do blog uCondo, você vai entender a diferença entre síndico morador e síndico profissional e o que cada um deles faz. Também vamos explicar a importância da profissionalização para desempenhar esta função.
Índice
- O que é um síndico?
- Qual a função do síndico?
- Quem pode ser síndico?
- O que faz um síndico profissional?
- O que diz a "Lei do Síndico"?
- O que um síndico não pode fazer?
- Quais são os direitos dos síndicos?
- Qual o salário do síndico?
- Como se tornar síndico?

O que é síndico?
Um síndico de condomínio é o representante legal e administrativo responsável por gerir e coordenar os assuntos relacionados ao condomínio.
Ele é eleito pelos condôminos em assembleia geral e desempenha um papel crucial na gestão do empreendimento.
A função e o trabalho do síndico morador e do síndico profissional são regrados pelo Código Civil, mais especificamente nos artigos 1.347 e 1.348.
É importante destacar que o papel do síndico varia de acordo com as características de cada condomínio, como seu tamanho, estrutura e complexidade.
No entanto, independentemente desses fatores, tanto o síndico morador quanto o síndico profissional desempenham uma função essencial para o bom funcionamento e convivência harmoniosa dos condôminos.
Qual é a função de um síndico?
O síndico tem diversas responsabilidades, sendo as principais:
- Administração financeira: O síndico é encarregado de gerir o orçamento do condomínio, arrecadar as taxas condominiais, pagar as despesas, elaborar previsões orçamentárias, realizar prestação de contas e manter a transparência nas questões financeiras.
- Manutenção e conservação: É de responsabilidade do síndico zelar pela manutenção adequada das áreas comuns, como elevadores, jardins, piscinas, salões de festas, entre outros. Ele deve supervisionar os serviços de manutenção, contratar fornecedores e garantir que o condomínio esteja em boas condições.
- Gestão de pessoal: O síndico pode ser responsável pela contratação, demissão e supervisão de funcionários do condomínio, como porteiros, zeladores, vigias, entre outros. Ele deve garantir que esses profissionais estejam devidamente capacitados e cumprindo suas funções adequadamente.
- Mediação de conflitos: Como mediador, o síndico atua na resolução de conflitos entre condôminos, como barulhos excessivos, disputas de vagas de estacionamento, problemas de convivência, entre outros. Ele deve buscar soluções pacíficas e promover a harmonia entre os moradores.
- Cumprimento das regras: O síndico é responsável por fazer cumprir as normas e regulamentos internos do condomínio, estabelecidos na convenção e no regimento interno. Ele deve garantir que as regras sejam respeitadas e, se necessário, aplicar penalidades em casos de infrações.
- Representação legal: O síndico representa o condomínio perante terceiros, como órgãos públicos, empresas prestadoras de serviços e fornecedores. Ele pode assinar contratos, receber notificações legais e tomar medidas judiciais em nome do condomínio, quando necessário.
Para te ajudar a entender melhor a função do síndico, preparamos o vídeo abaixo:
Quem pode ser síndico?
Qualquer pessoa que seja condômino ou proprietário de uma unidade dentro do condomínio, pode se candidatar a síndico.
Quanto aos tipos de síndicos, geralmente são divididos em síndicos moradores e síndicos profissionais.
O síndico morador é, como o nome já diz, um condômino eleito pelos demais condôminos.
Já o síndico profissional é um prestador de serviço contratado para administrar o condomínio.
O que precisa para ser síndico morador?
Para ser um síndico morador, em primeiro lugar, é preciso ser morador do condomínio em questão.
Além disso, é essencial que este seja eleito pelos demais moradores em uma assembleia de condomínio.
Por fim, também é importante ter conhecimentos sobre a legislação condominial, sobre resolução de conflitos, gestão de pessoas e gestão financeira.
Qual a diferença de um síndico profissional de um síndico morador?
Existem algumas diferenças básicas entre um síndico profissional e um síndico morador:
- Síndico morador: É um condômino que reside no próprio condomínio. Essa categoria de síndico é vista como favorável por muitos, pois o síndico morador tende a estar mais presente no dia a dia do condomínio. Isso facilita a comunicação e o acompanhamento das demandas dos moradores.
- Síndico profissional: São pessoas contratadas para exercer a função de síndico. Geralmente, são profissionais especializados em administração condominial, que oferecem seus serviços para condomínios que preferem contar com uma gestão profissional e dedicada exclusivamente a essa atividade. O síndico profissional pode ou não ser um condômino.
Assista o vídeo abaixo e saiba mais sobre o tema:
O que faz um síndico profissional?
Um síndico profissional possui diversas responsabilidades que ajudam o condomínio a funcionar com harmonia e organização.
Sua principal responsabilidade é gerir e administrar o condomínio de forma eficiente. Ele garante o bom funcionamento, a valorização do patrimônio e a satisfação dos condôminos.
A uCondo, plataforma completa que oferece software e aplicativo para gestão condominial, realizou um Webinar especial para falar sobre tudo que um síndico profissional de sucesso precisa fazer.
📃 Leia também: Como obter CNPJ para síndico profissional?
Qual a Lei do Síndico?
Não existe uma única lei específica chamada "Lei do Síndico". O cargo de síndico é regulado por diferentes leis e normas, que variam de acordo com o país e o contexto jurídico local.
No Brasil, por exemplo, o cargo de síndico é regido principalmente pelo Código Civil Brasileiro (Lei nº 10.406/2002), mais especificamente no capítulo que trata do condomínio edilício (artigos 1.331 a 1.358).
O principal artigo é o 1.348, popularmente referido como Lei do Síndico, que diz:
"Art. 1.348: Compete ao síndico:
I - convocar a assembleia dos condôminos;
II - representar, ativa e passivamente, o condomínio, praticando, em juízo ou fora dele, os atos necessários à defesa dos interesses comuns;
III - dar imediato conhecimento à assembleia da existência de procedimento judicial ou administrativo, de interesse do condomínio;
IV - cumprir e fazer cumprir a convenção, o regimento interno e as determinações da assembleia;
V - diligenciar a conservação e a guarda das partes comuns e zelar pela prestação dos serviços que interessem aos possuidores;
VI - elaborar o orçamento da receita e da despesa relativa a cada ano;
VII - cobrar dos condôminos as suas contribuições, bem como impor e cobrar as multas devidas;
VIII - prestar contas à assembleia, anualmente e quando exigidas;
IX - realizar o seguro da edificação.
Parágrafo único. Poderá a assembleia investir outra pessoa, em lugar do síndico, em poderes de representação."
O que um síndico não pode fazer?
Um síndico de condomínio tem várias atribuições e responsabilidades, mas também existem limitações sobre o que ele não pode fazer.
Algumas das coisas que um síndico não pode fazer incluem:
- Alterar a convenção condominial ou o regimento interno: O síndico não tem o poder de modificar a convenção do condomínio ou o regimento interno sem a devida aprovação dos condôminos em assembleia.
- Realizar despesas além do orçamento aprovado: O síndico deve seguir o orçamento anual aprovado pela assembleia e não pode gastar além dos limites estabelecidos sem uma nova aprovação.
- Discriminar ou tomar decisões arbitrárias: O síndico não pode discriminar os condôminos com base em raça, religião, gênero ou qualquer outro critério. Além disso, ele não pode tomar decisões arbitrárias que afetem injustamente os moradores.
- Utilizar os recursos do condomínio para benefício próprio: O síndico não pode utilizar os recursos do condomínio em benefício pessoal, desviando fundos ou utilizando-os indevidamente para benefício próprio.
- Realizar obras sem aprovação prévia: O síndico não pode realizar obras ou alterações estruturais nas áreas comuns do condomínio sem a devida aprovação da assembleia.
- Descumprir suas obrigações legais e contratuais: O síndico tem a obrigação de cumprir as leis, regulamentos e contratos aplicáveis ao condomínio. Ele não pode agir de forma negligente ou ignorar suas responsabilidades legais.
Quais são os direitos dos síndicos?
Além de possuir muitos deveres e responsabilidades, o síndico também possui direitos, que devem ser respeitados por condôminos e demais pessoas relacionadas ao condomínio.
Segundo a legislação, o síndico tem direito de transferir parte ou toda a sua função administrativa, se houver aprovação da assembleia.
Além disso, o síndico tem direito a férias e uma remuneração, desde que essa esteja prevista no regimento interno.
Se o síndico for morador, ele também tem os mesmos direitos que outros condôminos, como votar em assembleia, utilizar os espaços comuns, etc.
Além disso, é importante que os condôminos reconheçam o síndico como um trabalhador, que apesar de estar disponível para o condomínio, também tem vida pessoal.
Por isso precisa de momentos de descanso e não estará à disposição dos moradores em todos os momentos do dia.
Quanto ganha um síndico de um condomínio?
O salário do síndico, assim como outras questões, vai depender do que for acordado no regimento interno. Síndicos moradores nem sempre possuem uma remuneração, por exemplo.
A remuneração pode ser direta, recebida por conta do serviço prestado. Síndicos profissionais ou administradoras geralmente recebem dessa forma.
A remuneração indireta geralmente é paga ao síndico morador e se apresenta como um desconto sobre a taxa condominial, ou até mesmo a isenção total desta taxa.
Já a remuneração mista pode incluir um desconto na taxa condominial somada a um salário fixo.
Para falar sobre o assunto, a uCondo preparou um vídeo especial. Assista:
Quanto ganha um síndico profissional?
O salário de um síndico profissional no Brasil pode variar consideravelmente, dependendo de diversos fatores, como o tamanho e complexidade do condomínio, a região em que está localizado e as responsabilidades envolvidas.
Não existe um valor fixo estabelecido por lei para o salário de um síndico profissional.
No entanto, a média salarial para um síndico profissional no Brasil pode variar entre R$ 2.000,00 a R$ 10.000,00 por mês, dependendo dos fatores mencionados anteriormente.
Condomínios maiores, mais complexos e localizados em áreas metropolitanas tendem a pagar salários mais altos para síndicos profissionais.
Como é calculado o salário de um síndico?
O cálculo do salário de um síndico profissional pode variar dependendo dos acordos estabelecidos entre o síndico e o condomínio.
Não existe uma fórmula única e fixa para determinar o salário de um síndico profissional, mas algumas práticas comuns são consideradas na negociação salarial.
Aqui estão alguns aspectos relevantes a serem considerados:
- Tamanho e complexidade do condomínio: Geralmente, condomínios maiores e mais complexos exigem mais tempo e esforço do síndico profissional. Portanto, é comum que o salário seja proporcional à escala do condomínio.
- Responsabilidades e atribuições: O escopo das responsabilidades do síndico profissional pode variar de acordo com as necessidades específicas do condomínio. Quanto mais amplas e complexas forem as atribuições, maior pode ser o salário.
- Horas de trabalho e disponibilidade: O tempo que o síndico profissional dedica ao condomínio também é levado em consideração. Se for exigida disponibilidade 24 horas por dia, 7 dias por semana, o salário pode ser maior em comparação com um arranjo em que o síndico tenha horário de trabalho mais definido.
- Experiência e qualificações: A experiência prévia e as qualificações profissionais do síndico podem influenciar o salário. Síndicos com um histórico comprovado de sucesso e conhecimentos específicos podem negociar salários mais altos.
Quem paga o salário de um síndico?
O salário do síndico em um condomínio pode ser pago de diferentes maneiras, dependendo das circunstâncias e do acordo estabelecido.
No caso do síndico morador, como citado anteriormente, o pagamento é a isenção da taxa condominial.
No caso do síndico profissional, a remuneração do síndico é dividida mensalmente e incluída na taxa condominial paga pelos moradores.
Como se tornar síndico?
O síndico desempenha um dos papéis mais importantes em um condomínio, portanto, a escolha de assumir esse cargo deve considerar todas as funções e responsabilidades do trabalho.
Um síndico deve ser uma pessoa organizada e ética, com conhecimentos na área de contabilidade e administração.
É importante ressaltar que a educação contínua e o aprendizado ao longo da jornada como síndico são fundamentais para se manter atualizado sobre as melhores práticas e as mudanças na legislação.
🎓 Leia mais: 5 melhores cursos para síndico profissional
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Precisa de curso para ser síndico?
Não é obrigatório ter um curso específico para se tornar síndico de condomínio.
No entanto, buscar capacitação e conhecimento sobre as responsabilidades e práticas relacionadas à função é altamente recomendado.
Mesmo que para assumir o cargo não seja necessário formação, é interessante que o profissional interessado em desempenhar o cargo busque conhecimento em cursos para síndicos, por exemplo.
Assista o vídeo abaixo e saiba mais sobre o tema:
Existem diversos cursos e programas de capacitação disponíveis que podem auxiliar síndicos no desempenho de suas atribuições.
Alguns dos cursos mais indicados são os oferecidos pela plataforma CondoEduca, como o curso Síndico do Zero com ChatGPT, criado para síndicos iniciantes. Clique no link abaixo para saber mais sobre a plataforma e os cursos disponíveis:
🎓 Leia mais: Plataforma oferece cursos para síndicos
Qual o melhor sistema para síndicos?
Além dos cursos, a melhor ferramenta para auxiliar o síndico no seu trabalho do dia a dia são os sistemas e aplicativos de gestão condominial, como o uCondo.
Eles oferecem diversas funcionalidades que facilitam as partes mais burocráticas e delicadas da função, oferecendo um ótimo custo-benefício para o condomínio.
Assista o vídeo abaixo e confira depoimentos de síndicos que já utilizam a tecnologia no dia a dia:
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