Seguro condominial: Qual a melhor opção?
Garantir a contratação de um seguro condominial é uma preocupação comum, tanto para gestores quanto para moradores. Em geral, o seguro serve como uma das principais formas de proteger os bens dos condomínios.
Os condomínios são complexos e podem surgir diversas situações, por isso é importante ter um seguro para garantir a tranquilidade de todos.
O seguro do condomínio protege os moradores e garante a continuidade das atividades em situações inesperadas, trazendo tranquilidade e segurança para todos.
Se você é síndico ou administrador e está na dúvida de qual a melhor opção de seguro, chegou a hora de descobrir. Boa leitura!
Índice
- O que é seguro condominial?
- Quais são os tipos de seguro?
- O que diz o Código Civil?
- Qual a importância do seguro?
- Qual o melhor seguro condominial?
- Oque é o Fundo de Reserva?

O que é seguro condominial?
O seguro condominial é um tipo de seguro que cobre as despesas não planejadas de um condomínio. Isso pode incluir sinistros, acidentes, incêndios e avarias de todos os tipos.
O objetivo do seguro é fornecer proteção para os moradores. Ele evita que eles tenham que arcar com os custos elevados em caso de danos.
Além disso, o seguro condominial pode incluir cobertura para responsabilidade civil. Isso significa que ele pode proteger o condomínio e seus moradores em caso de ações judiciais.
O seguro cobre dano causado por enchentes?
Em geral, planos básicos de seguro não cobrem danos causados por enchentes.
Nos seguros em que enchentes e inundações são definidas como situações não cobertas, é obrigatória a contratação de cobertura adicional. É o que acontece em muitos seguros residenciais.
Outro tipo de seguro é o habitacional, que visa proteger a instituição financeira que financiou o imóvel. Isso porque o próprio imóvel é a garantia do pagamento.
Um exemplo de seguro habitacional que pode cobrir os danos de enchentes é o contratado junto ao financiamento de imóveis da Caixa Econômica Federal.
Quais os tipos de seguro para condomínio?
É comum que o seguro para condomínio inclua reparação de danos em áreas comuns de um condomínio. Os exemplos mais comuns são: elevadores, piscinas, salões de festas, entre outros.
Ele também pode incluir cobertura para danos causados por incêndios, enchentes, roubo e outros tipos de sinistros.
Cada seguro pode oferecer coberturas diferentes. Assim, é importante ler atentamente as condições e verificar qual é o mais adequado para as necessidades do seu condomínio.
Os tipos de seguro mais comuns são:
- Seguro Incêndio: cobre danos causados por incêndios, explosões e queda de raio.
- Seguro de Danos Físicos: cobre danos causados ao imóvel e a sua estrutura, como vazamentos, quedas de telhados, entre outros.
- Seguro de Responsabilidade Civil: cobre eventuais danos causados por acidentes que ocorram dentro do condomínio, como escorregões, quedas, entre outros.
- Seguro de Roubo e Furto: cobre eventuais prejuízos causados por roubos ou furtos ocorridos dentro do condomínio.
- Seguro de Vida Coletivo: oferece cobertura para os moradores do condomínio em caso de morte acidental.
- Seguro de Danos Elétricos: cobre eventuais danos causados por problemas elétricos, como curtos-circuitos, sobrecargas, entre outros.
O que diz o Código Civil sobre seguros?
É parte da responsabilidade civil do síndico adequar o condomínio ao Código Civil, um dos principais dispositivos da Lei em relação aos condomínios.
No seu artigo 1.346, o Código Civil estabelece que
"Art. 1.346. É obrigatório o seguro de toda a edificação contra o risco de incêndio ou destruição, total ou parcial."
É importante que o síndico contrate um seguro com coberturas básicas, garantindo proteção contra incêndio, queda de raios, roubo de bens, etc.
Qual a importância do seguro para condomínio?
Imprevistos fazem parte da rotina dos condomínios e proteção nunca é demais. De acordo com a Federação Nacional de Seguros Gerais (FenSeg), apenas 14,5% das moradias do Brasil possuem seguro.
O baixo percentual está diretamente ligado com a falta de informação em relação ao produto. E na hora do aperto, faz uma diferença enorme contar com ele.
O seguro para condomínio é importante para garantir proteção financeira, tranquilidade, responsabilidade civil e valorização do imóvel.
Todos os fatores tornam a vida dos moradores mais segura e tranquila:
- Proteção financeira: O seguro oferece cobertura financeira para possíveis danos ou perdas no condomínio, como incêndios, enchentes, furto, entre outros. Isso significa que, em caso de sinistro, a seguradora pagará pelas reparações e substituições necessárias.
- Tranquilidade: Com um seguro, os moradores sabem que estão protegidos contra imprevistos e que não terão que arcar com custos extras.
- Responsabilidade Civil: A maioria das apólices de seguro para condomínio cobre danos causados a terceiros ou ao próprio condomínio.
- Valorização do imóvel: Compradores e inquilinos tendem a ser atraídos por imóveis que possuem seguro residencial.
Qual o melhor seguro para condomínios?
Escolher o seguro ideal para o condomínio é uma das decisões mais importantes da gestão condominial — e um dos primeiros temas que um novo síndico precisa dominar.
A contratação desse tipo de seguro é obrigatória por lei, conforme o artigo 1.346 do Código Civil, que determina que todo condomínio deve manter seguro contra incêndio e outros riscos que possam causar danos à estrutura do prédio.
O melhor seguro é aquele que oferece proteção completa e adequada ao perfil do condomínio, considerando o tamanho, o número de unidades, as áreas comuns e o tipo de uso (residencial, comercial ou misto).
Um bom síndico deve avaliar as coberturas obrigatórias e adicionais antes de contratar:
🏢 Coberturas obrigatórias
- Incêndio, queda de raio e explosão: exigidas por lei; garantem a integridade da edificação.
- Danos elétricos e curtos-circuitos em áreas comuns.
🛠️ Coberturas recomendadas
- Responsabilidade civil do síndico, protegendo contra erros de gestão que causem prejuízos ao condomínio.
- Danos a terceiros, como acidentes em áreas comuns.
- Roubo e furto de bens do condomínio.
- Desastres naturais, como alagamentos ou vendavais.
Antes de fechar contrato, é importante comparar seguradoras, verificar o histórico de atendimento e analisar as exclusões da apólice.
Consultar um corretor especializado em condomínios também ajuda a identificar o plano mais adequado e evitar lacunas na cobertura.
O uso do fundo de reserva
Outro aliado do síndico é o fundo de reserva. Ele é um importante recurso para possíveis despesas que fujam do planejamento estipulado pela previsão orçamentária.
O fundo de reserva não é obrigatório, mas pode estar incluso também na taxa condominial.
Para que serve o Fundo de Reserva?
Como o nome já indica, o Fundo de Reserva representa uma reserva de dinheiro para ser usado em casos de emergência.
Normalmente, condôminos contribuem com um valor de 5% a 15% em relação ao valor da taxa condominial para compor o fundo de reserva.
Esse valor acumula em uma conta para garantir que o condomínio terá fundos para cobrir uma eventual despesa.
Em geral, condomínios costumam estabelecer um valor "limite". Por exemplo: se o Fundo Reserva atingir R$50 mil acumulados, os moradores podem "parar de pagar" até que haja um motivo para utilizar o valor.
Supondo que aconteça algum problema ou que haja alguma obra, o valor é utilizado e os moradores voltam a contribuir com o Fundo de Reserva.
Como criar fundo de reserva para o condomínio?
Para criar o fundo, é necessário que a proposta seja aprovada em assembleia. Neste reunião, a gestão e os moradores definem um percentual ou valor fixo que será cobrado mensalmente junto à taxa condominial.
Esse fundo traz segurança e evita problemas financeiros em momentos críticos, garantindo uma gestão condominial eficiente e organizada.
Assista o vídeo abaixo e saiba mais sobre o tema:
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